Olá pesssoal,
Bom, eu pessoalmente não como carne vermelha há quase 10 anos. Meus motivos são vários, e vão muito além do simples fato de ser saudável ou não. Mas nem por isso tento "converter" as pessoas a pararem de comer, porém não devo negar que com meus pacientes dou uma "forçadinha" para se diminuir pelo menos a frequência. rsrs
A Carne Vermelha é um dos alimentos mais requisitados na alimentação humana, desde os tempos em que o homem caçava o próprio animal. Certamente, não se pode negar o sabor e a sua popularidade na mesa do brasileiro. Atualmente, fala-se muito sobre os efeitos prejudiciais que a carne vermelha pode trazer à saúde.
Mitos ou verdades? A questão é que as pessoas preocupadas com a saúde ficam cheia de dúvidas e acabam desenvolvendo determinados hábitos radicais em relação a esse alimento. É importante desmistificar que a carne vermelha faz mal à saúde. Na verdade, não existe confirmação científica de que o consumo de carne vermelha reduza a expectativa de vida do consumidor. Deve-se sempre levar em consideração que qualquer excesso é prejudicial e portanto, de carne vermelha também é prejudicial, principalmente porque pode sobrecarregar os rins e aumentar os riscos de doenças coronarianas, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas, que junto ao colesterol LDL, aloja-se nas artérias. O melhor é seguir uma dieta variada, com moderação nas quantidades, e no caso da carne, evitar cortes mais gordurosos.
A ingestão deve ser feita preferencialmente com cortes mais magros, conhecidos popularmente como “carne de segunda” (coxão mole ou duro, lagarto, fraldinha, alcatra, maminha e patinho etc.), deixando a picanha, filé mignon e carnes mais gordurosas, muito apreciadas também por crianças, para ocasiões esporádicas.
Outra estratégia importante é o modo de preparo da carne vermelha: sabe-se que grelhar é a forma mais saudável para preparar, porém, a “crostinha” que se forma é rica em nitrosamina, substância altamente cancerígena, formada pela reação do Nitrito presente na carne.
A importância da carne na dieta humana é muito maior do que se imaginava. Um estudo que acaba de ser divulgado pela Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, revela que os ancestrais do homem moderno passaram a viver mais depois que começaram a comer carne.
De acordo com os pesquisadores envolvidos no estudo, o ganho se deu na forma do desenvolvimento de genes que se sobrepuseram ao aumento nos níveis de colesterol e a outros problemas de uma dieta rica em carne.
“A carne contém colesterol e gordura, sem falar de parasitas potenciais e doenças”, disse Stanford. “Nós acreditamos que os humanos evoluíram de modo a resistir a todos esses fatores prejudiciais. Uma doença como a da vaca louca, por exemplo, teria dizimado o homem se não tivéssemos desenvolvido genes tolerantes à carne.”
Se o homem desenvolveu genes para compensar a mudança para uma dieta rica em carne, por que tantos sofrem hoje em dia com problemas relacionados ao colesterol alto e a doenças vasculares? A resposta, dizem os cientistas, é simples: falta de exercícios e de moderação.
O ferro presente na carne vermelha é o que tem melhor absorção. As leguminosas, como feijão, grão de bico e lentilha, também têm ferro (conhecido como ferro-não heme), no entanto não apresentam uma biodisponibilidade tão alta quanto a da carne (Ferro-heme). A carne vermelha também contém vitaminas e minerais indispensáveis para o crescimento como Zinco e de vitamina B12.
Portanto, minha dica é diminuir SIM o consumo de carne vermelha, e dar preferência à carnes brancas. O consumo ideal de carne vermelha seria de 1-3 x por semana, dependendo do estilo de vida de cada um. Agora, se você deseja para de comer carne vermelha de vez, é bom procurar a orientação de um nutricionista que irá balancear sua dieta para que nenhum nutriente falte em sua alimentação.
É isso,
Bjos Minutry
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